quarta-feira, 28 de agosto de 2013

As duas guerras de Vlado Herzog


Foto
No dia 10 de setembro o jornalista e escritor Audálio Dantas lança, em Florianópolis, seu mais recente livro, “As duas guerras de Vlado Herzog – da perseguição nazista na Europa à morte sob tortura no Brasil”. Após o lançamento, Audálio profere a palestra “Verdade e justiça – o papel dos jornalistas na redemocratização do Brasil”. As atividades serão no Plenarinho da Assembleia Legislativa, a partir das 19h, numa co-promoção do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina, Associação Catarinense de Imprensa, Academia Catarinense de Letras e ALESC. Já no dia 11 de setembro, às 20h, no auditório do CCE/UFSC , Audálio participa da Semana de Jornalismo, promovida pelo Centro Acadêmico Adelmo Genro Filho.

Primeiro presidente da FENAJ eleito pelo voto direto da categoria (1983), além de longa trajetória na imprensa brasileira, Audálio Dantas foi deputado federal pelo MDB paulista (1978/82), mancando seu mandato pela defesa da liberdade de imprensa. Atualmente preside a Comissão Nacional da Verdade dos Jornalistas, é diretor-executivo da revista Negócios da Comunicação (SP), da Editora Segmento MC, e membro do Conselho Consultivo do Ranking J&Cia – Os Mais Premiados Jornalistas Brasileiros.

Audálio Dantas assumiu a presidência do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo em 1975. Em 29 de outubro daquele ano, denunciou a morte sob tortura do jornalista Vladimir Herzog no DOI-CODI, contrapondo-se à versão oficial das autoridades militares de que Vlado teria se suidicado. Por sua ação incisiva neste e em outros casos constituiu-se num dos ícones da resistência à ditadura militar daquele período.

Entre as diversas obras produzidas por Audálio Dantas, muitas originaram-se de grandes reportagens depois convertidas em livros, como “O Circo do Desespero” (Símbolo, 1976), “Tempo de Luta – Reportagem de uma atuação parlamentar” (Independente, 1981) e “O Chão de Graciliano” (Tempo d’Imagem, 2007). O livro “As Duas Guerras de Vlado Herzog“ (Civilização Brasileira, 2013), que será lançado na ALESC no dia 10 de setembro, conta como o jornalista foi vítima dos nazistas na Iugoslávia, nos anos 1940, e das forças de repressão da ditadura militar brasileira em 1975.

Foto

Jornalista Pilchado



José Maria Rodrigues Nunes já foi presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul. Natural de Vacaria (RS) , trabalha atualmente em São Leopoldo (RS), no jornal VS. No último dia de todo evento que envolve jornalistas, ele aparece pilchado, com a indumentária tradicional da cultura gaúcha. Foi assim no Encontro Nacional de Jornalistas em Assessoria de Imprensa, realizado no Rio de Janeiro. Figuraço.


Cabra dos bons: aos 77 anos atua ainda no jornalismo

Donato Cardoso tem 77 anos. Cinquenta e nove deles, dedicados ao jornalismo É do Pará. Atualmente publica crônicas no Jornal O Liberal, de Belém. Participou do Encontro Nacional dos Jornalistas em Assessoria de Imprensa, realizado no Rio de Janeiro. É também advogado e procurador federal aposentado. Cabra dos bons.