terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Documentário debate música independente


O Trabalho de Conclusão de Curso em Jornalismo, na área de rádio, é de autoria de Marcieli Zucchi, da Estácio de Sá.

O documentário em rádio,  “Dos Palcos Virtuais ao Sucesso: A Vez da Música Independente,” é um trabalho de conclusão de curso (TCC), produzido pela acadêmica Marcieli Zucchi para o curso de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo. A apresentação do programa, tal como a banca de avaliação, será realizada na próxima quarta-feira, dia 04/12, às 21h, no laboratório de rádio do Centro Universitário Estácio de Sá de Santa Catarina.

O programa tem como objetivo ampliar o debate sobre a atual música independente brasileira, a influência das novas tecnologias e mídias digitais nas mudanças do cenário musical atual e apresentar fatos importantes deste movimento. A difusão da música gratuita na internet, artistas que optaram lançar discos longe de uma grande gravadora e o desafio de se destacar entre tantos outros músicos, são alguns dos fatos explorados neste documentário.

Os assuntos são comentados por figuras que fazem parte do movimento, como o músico Tico Santa Cruz, líder da banda carioca “Detonautas Roque Clube”; Chico Martins, cantor e guitarrista da banda catarinense “Dazaranha” e Vinicius Nisi, integrante do grupo paranaense “A Banda Mais Bonita Da Cidade”. O atual momento da música independente brasileira, as novas características e tendências de mercado são discutidos por especialistas da cena musical independente e consumidores.



quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Um velho, uma história, um romance para tratar de filosofia


“O Velho Bah”, de autoria de Beto Colombo, será lançado em Florianópolis no dia 28/11. Beto também é autor de “Compostela – Muito além do Caminho de Santiago”

Aquele senhor estranho, de pele morena, tinha uma enorme barba já com algumas mechas brancas que passava o peito e ia em direção ao umbigo.  Mesmo com as mãos enrugadas precocemente, havia pouco tempo que completara 50 anos.

De pouco banho, usava uma bota de couro preta, surrada.  A calça, de linho branca, ficou amarelada; a camisa de manga comprida quadriculada, vinha com uma manga arregaçada e a outra, a esquerda, fechada no punho. Tinha um chapéu de palha menor que a sua cabeça, tanto é que qualquer ventinho o carregava e lá estava ele se abaixando para apanhá-lo.

Andava pelas ruas trocando comida por trabalho. Dizem que ficou assim depois de uma desilusão amorosa. Falavam que ele encontrou a esposa na cama com outro homem. Por isso, optou pela vida de “louco”.

Esse era “O Velho Bah”, título do novo livro de Beto Colombo, que também  é responsável por “Compostela – Muito além do Caminho de Santiago”,  em coautoria com Mhanoel Mendes.

O enigmático senhor surgiu na vida do autor ainda na infância, provocando muitos questionamentos que o conduziram a uma viagem de reflexões e descobertas.

  O romance, que trata a filosofia de um modo diferente, será lançado em Florianópolis no dia 28 de novembro (quinta-feira), às 19h30, na Livraria Saraiva, no Shopping Iguatemi, sob o selo da Editora Insular.

Composto por sete capítulos, distribuídos em 112 páginas, a história começa com uma visita inesperada de uma emblemática ave e, a partir daí, conduz o leitor a refletir sobre a vida, os sentimentos, as escolhas, levando-o a pensar sobre o mundo ao seu redor.

Beto explica que decidiu adotar o estilo literário porque várias pessoas gostam de romances. Foi a forma atraente que encontrou para discorrer a respeito da filosofia para estes leitores, principalmente para as mulheres. “Tem gente que diz que filosofia é difícil, que não entende quando começa a ler. Tentei imprimir uma linguagem simples e atraente para que todos entendam a minha mensagem”.

O autor ressalta ainda que existem pessoas que  dizem ter “medo” de virar ateu porque vários filósofos o são.  “O livro quebra todo esse pré-juízo, essa crença enraizada e mostra que muitos filósofos tinham fé”, ressalta.

“Em O Velho Bah falo de mais de 20 filósofos epistemologicamente, transferindo o que venho estudando nos últimos 15 anos, como por exemplo, Martin Buber, Protágoras, Arthur Schopenhauer, Sócrates, entre vários outros”, destaca.

Beto Colombo tem formação em filosofia clínica, uma proposta de utilização terapêutica da filosofia. O termo foi cunhado pelo psicólogo e filósofo alemão Hilarion Petzold em 1971 e faz parte de conceitos de diversas outras pessoas, como o do filósofo japonês Kiyokazu Washida e do cientista norte-americano James Elliott. No Brasil, o referencial é Lúcio Pakter.

A apresentação da obra é de Ildo Meyer, médico, escritor e palestrante motivacional.

 Versatilidade do autor

As últimas obras de Beto Colombo foram “Compostela – Muito além do Caminho de Santiago”, “Muito Além do Lucro” e “Despertando a Excelência”.  O escritor pertence à Academia Criciumense de Letras.

Filósofo Clínico, Beto tem especialização em “Emanuel Lévinas” (filósofo judeu) pela Universidade Hebraica de Jerusalém (Israel).

 É coordenador e professor do curso de pós-graduação em Filosofia Clínica pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC).  Teólogo leigo, é articulista do jornal A Tribuna e da rádio Som Maior FM de Criciúma e Rádio Difusora AM de Içara.

Versátil, é administrador de empresas e fundador da Anjo Química do Brasil.

Serviço
O quê: lançamento do livro “Velho Bah”
Quando: dia 28, quinta-feira
Hora: 19h30
Local: Livraria Saraiva-Shopping Iguatemi
Preço da obra: R$ 26,00
Número de páginas: 112

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

As duas guerras de Vlado Herzog


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No dia 10 de setembro o jornalista e escritor Audálio Dantas lança, em Florianópolis, seu mais recente livro, “As duas guerras de Vlado Herzog – da perseguição nazista na Europa à morte sob tortura no Brasil”. Após o lançamento, Audálio profere a palestra “Verdade e justiça – o papel dos jornalistas na redemocratização do Brasil”. As atividades serão no Plenarinho da Assembleia Legislativa, a partir das 19h, numa co-promoção do Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina, Associação Catarinense de Imprensa, Academia Catarinense de Letras e ALESC. Já no dia 11 de setembro, às 20h, no auditório do CCE/UFSC , Audálio participa da Semana de Jornalismo, promovida pelo Centro Acadêmico Adelmo Genro Filho.

Primeiro presidente da FENAJ eleito pelo voto direto da categoria (1983), além de longa trajetória na imprensa brasileira, Audálio Dantas foi deputado federal pelo MDB paulista (1978/82), mancando seu mandato pela defesa da liberdade de imprensa. Atualmente preside a Comissão Nacional da Verdade dos Jornalistas, é diretor-executivo da revista Negócios da Comunicação (SP), da Editora Segmento MC, e membro do Conselho Consultivo do Ranking J&Cia – Os Mais Premiados Jornalistas Brasileiros.

Audálio Dantas assumiu a presidência do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo em 1975. Em 29 de outubro daquele ano, denunciou a morte sob tortura do jornalista Vladimir Herzog no DOI-CODI, contrapondo-se à versão oficial das autoridades militares de que Vlado teria se suidicado. Por sua ação incisiva neste e em outros casos constituiu-se num dos ícones da resistência à ditadura militar daquele período.

Entre as diversas obras produzidas por Audálio Dantas, muitas originaram-se de grandes reportagens depois convertidas em livros, como “O Circo do Desespero” (Símbolo, 1976), “Tempo de Luta – Reportagem de uma atuação parlamentar” (Independente, 1981) e “O Chão de Graciliano” (Tempo d’Imagem, 2007). O livro “As Duas Guerras de Vlado Herzog“ (Civilização Brasileira, 2013), que será lançado na ALESC no dia 10 de setembro, conta como o jornalista foi vítima dos nazistas na Iugoslávia, nos anos 1940, e das forças de repressão da ditadura militar brasileira em 1975.

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Jornalista Pilchado



José Maria Rodrigues Nunes já foi presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul. Natural de Vacaria (RS) , trabalha atualmente em São Leopoldo (RS), no jornal VS. No último dia de todo evento que envolve jornalistas, ele aparece pilchado, com a indumentária tradicional da cultura gaúcha. Foi assim no Encontro Nacional de Jornalistas em Assessoria de Imprensa, realizado no Rio de Janeiro. Figuraço.


Cabra dos bons: aos 77 anos atua ainda no jornalismo

Donato Cardoso tem 77 anos. Cinquenta e nove deles, dedicados ao jornalismo É do Pará. Atualmente publica crônicas no Jornal O Liberal, de Belém. Participou do Encontro Nacional dos Jornalistas em Assessoria de Imprensa, realizado no Rio de Janeiro. É também advogado e procurador federal aposentado. Cabra dos bons.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Quem usa ainda disco de vinil, máquina fotográfica analógica e máquina de escrever?

                                                             

O documentário radiofônico “Resistindo ao Tempo” aborda este tripé.



O disco de vinil ganha força na era do MP3, as máquinas de escrever continuam fazendo barulho e as máquinas fotográficas analógicas ainda encantam muitos fotógrafos.


São conclusões do documentário radiofônico “Resistindo ao tempo” : lembranças que marcaram época” , um trabalho de conclusão de curso das acadêmicas de Jornalismo Daiane Aparecida da Silva Rodrigues e Minéia Danielle Dias, que será apresentado para a banca nesta terça-feira, dia 06 de dezembro, às 19 horas, no laboratório de rádio da Faculdade Estácio de Sá, em São José.



A tecnologia tornou-se necessária ao homem, modificando seus hábitos de vida. Mas não apagou lembranças que resistem ao tempo. Os discos de vinil estão seduzindo a nova geração e estão mudando o cenário musical. As máquinas de escrever tornaram-se peças de decoração, mas ainda são as velhas companheiras de trabalho de alguns profissionais. E as máquinas analógicas encantam fotógrafos de todas as áreas.



A resistência de alguns profissionais, a paixão ou o simples prazer em colecionar e utilizar estes equipamentos também são abordados no documentário. As transições que ocorreram ao longo do tempo proporcionaram diferentes aprendizados e maneiras de olhar para os novos formatos. As inovações tecnológicas permitiram ao homem a rapidez nas informações, ganhando agilidade no trabalho.



E mesmo com todo o aparato tecnológico estes equipamentos resistem e ganham força em pleno século XXI. O documentário conta histórias de profissionais que vivenciaram esta transição e que permanecem resistindo ao tempo.
Daiane e Mineia

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Cuba: TCC aborda vida de estudantes catarinenses que cursam medicina naquele país

   Elisa, a pediatatra cubana Aleida Guevara-
filha mais velha de Che Guevara- e Aline

Projeto foi realizado por acadêmicas de jornalismo da Faculdade Estácio de Sá, que viajaram para Havana .


As estudantes do curso de jornalismo da Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina, Elisa Brezezinski e Aline Chaves de Andrade, defenderão o Trabalho de Conclusão de Curso na próxima quarta-feira, 7/12, às 19h30.


Em setembro, elas viajaram para Cuba, onde ficaram vinte dias e colheram dados para o projeto, que tem como tema os catarinenses que estão estudando medicina pela América Latina, a começar pela ilha caribenha. O objetivo da pesquisa foi registrar por meio do site www.latinamedic.com, os principais motivos que incentivam esses jovens a sair do Estado em direção ao país de regime socialista.



Revalidação do diploma

Com o projeto, Aline e Elisa também esclarecem discussões sobre a revalidação do diploma de medicina e como é a vida dos estudantes na Escuela Latinoamericana de Medicina, a Elam, onde moram e estudam. O projeto foi apoiado pela Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina.



Bolsa de estudo

A Cada ano, até 100 brasileiros são selecionados para cursar medicina na Elam. Essa bolsa estabelece moradia em Cuba, alimentação e estudos de forma gratuita. O campus tem capacidade para 3.500 alunos e fica à oeste da capital, Havana.